Nesta semana, a educadora e influenciadora digital Cíntia Chagas usou sua conta no Instagram para abordar questões delicadas relacionadas a um relacionamento pessoal e a posicionamentos prévios que havia expressado publicamente. A declaração foi feita após a denúncia de agressão contra seu ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL). Esse episódio levou a influenciadora a rever e se desculpar por suas opiniões passadas sobre o papel da mulher no casamento.
Cíntia se retrata
Em seu comunicado online, Cíntia reconheceu que os comentários feitos anteriormente sobre a submissão da mulher ao marido foram infelizes e suscetíveis a mal-entendidos. Explicou que suas intenções foram mal interpretadas, já que pretendia apenas ressaltar a importância do convívio familiar. A influenciadora expressou arrependimento pelo incidente e se comprometeu a usar suas redes sociais para promover a independência financeira das mulheres.
Ao longo de sua carreira, Cíntia Chagas destacou sua trajetória rumo à independência financeira desde jovem. Ela afirmou que pretende continuar a incentivar o estudo e a autonomia feminina por meio de suas plataformas digitais.
Após tornar público seu depoimento, Cíntia foi surpreendida pelo apoio recebido de diversas mulheres e organizações, incluindo a Coalizão Feminista. O grupo, que anteriormente criticara suas declarações conservadoras, emitiu uma carta em apoio à educadora. Cíntia expressou surpresa e gratidão por esse acolhimento, destacando o impacto positivo daquela manifestação em um momento pessoal delicado.
Denúncia e Medida Protetiva
No dia 9/10, veio a público o boletim de ocorrência registrado por Cíntia Chagas na 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em São Paulo. A denúncia incluía relatos de agressões físicas e psicológicas, formalizados com base na Lei Maria da Penha. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, um inquérito foi instaurado juntamente com a solicitação de medida protetiva em favor da educadora. As investigações prosseguem sob sigilo judicial para proteger a vítima.