O astronauta da NASA Matthew Dominick compartilhou imagens impressionantes do furacão Milton enquanto avança pelo Golfo do México. Essas imagens foram capturadas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) e revelam a magnitude assustadora do furacão se movendo em direção à Flórida. Este fenômeno meteorológico ameaça não apenas a fauna e flora da região, mas também a segurança de milhões de pessoas.
As fotografias foram tiradas na manhã do dia 9 de outubro e divulgadas amplamente pelas redes sociais do astronauta, além de serem repercutidas pela NASA. Essa perspectiva única da Dragon Endeavour, espaçonave acoplada à ISS onde Matthew está a bordo, mostra o tamanho avassalador do furacão. Milton já é considerado menos simétrico, mas muito maior do que aparentava anteriormente.
To everyone in the path of #HurricaneMilton, we join with @fema to urge you to LEAVE NOW if you are in an evacuation zone; there will not be time to leave on Wednesday.
— NASA (@NASA) October 8, 2024
Evacuation orders, open shelters, & more resources at https://t.co/kTX0rUjuyv https://t.co/Z82zY1T3NW
Qual é a situação atual do furacão Milton?
Combinando beleza e destruição, o furacão Milton foi classificado como categoria 5, a mais alta dentro da escala Saffir-Simpson. Isso indica seu potencial de provocar danos catastróficos à infraestrutura e vidas humanas na região do sudeste dos Estados Unidos. Ventos devastadores já são esperados quando Milton atingir a costa da Flórida, previsto para ocorrer nas primeiras horas do dia 10 de outubro.
Esta categorização não é apenas um número; representa o impacto dramático que a natureza pode causar, algo que especialistas e a população devem tratar com a máxima seriedade. Nos Estados Unidos, o governo federal e local já estão em estado de alerta máximo.
Preparativos e recomendações diante do furacão
O presidente Joe Biden fez um pronunciamento chamando Milton de “a tempestade do século”, refletindo a gravidade da situação. Ele reiterou a importância de seguir as instruções das autoridades locais para evitar uma catástrofe ainda maior. As medidas de segurança incluem evacuações programadas, e o corte temporário de energia elétrica em áreas específicas para prevenir incêndios e outros acidentes.
- Monitorar constantemente anúncios oficiais das autoridades locais.
- Preparar kits de emergência com alimentos não perecíveis, água e medicamentos.
- Acomode-se em locais seguros, longe de janelas e portas de vidro.
- Conserve bateria dos celulares para comunicação emergencial.
O impacto histórico de furacões anteriores
Os Estados Unidos enfrentam uma recuperação complicada diante de furacões passados. O furacão Helene, que atingiu a mesma região anteriormente, causou mais de 200 mortes e prejuízos superiores a US$ 38 bilhões. Comunidades no caminho de Milton ainda estão se refazendo dos estragos desse evento histórico. A repetição desse padrão de destruição deve ser tratado como um alerta para a importância de tomar precauções e investir em infraestruturas mais resilientes.
A realidade é que a mãe natureza não espera, e a capacidade de prever e mitigar tais desastres meteorológicos faz uma diferença enorme na preparação e resposta da sociedade. Furacões como Helene e Milton lembram-nos da necessidade de estar pronto para o pior, enquanto esperamos o melhor.