Recentemente, a comunidade fitness da cidade de Perth, na Austrália, foi abalada por um trágico incidente envolvendo um fisiculturista de 33 anos. Giuliano Pirone, acostumado a frequentar a academia nas primeiras horas do dia, infelizmente não pôde retornar para casa após uma sessão matinal. O caso, que chocou familiares e colegas, levanta questionamentos sobre a segurança e os procedimentos adotados em instalações de treinamentos.
No dia 20 de agosto de 2024, Giuliano começou a passar mal enquanto frequentava a academia e dirigiu-se ao banheiro. Desmaiado, ele passou cerca de 15 horas sob um chuveiro com água fria até ser encontrado. A polícia local foi acionada pela mãe do atleta, preocupada com o desaparecimento de seu filho, que não compareceu ao trabalho naquele dia.
Como um fisiculturista passou tanto tempo desacordado na academia?
A falta de resposta de Giuliano aos chamados de sua mãe e sua ausência no trabalho levantaram sinais de alarme. Sua mãe comunicou a polícia, que, ao rastrear o sinal do celular, conseguiu localizá-lo dentro da academia já no final do dia. As circunstâncias em que foi encontrado – desmaiado no chuveiro ainda ligado – deixaram a família em estado de choque.
O que dizem as investigações e testemunhas?
De acordo com relatos das autoridades, Giuliano pode ter sofrido uma convulsão enquanto tomava banho, potencialmente agravada por baixos níveis de glicose e pressão arterial. Essas condições podem ter contribuído para o colapso físico do fisiculturista. Uma investigação está em andamento sob responsabilidade da WorksSafe WA, visando determinar se houve falhas por parte da academia, especialmente em relação ao monitoramento e aos protocolos de segurança para seus frequentadores.
Será que a academia falhou no seu dever de cuidado?
A comunidade fitness, assim como a família de Giuliano, está buscando respostas desesperadamente. A principal questão levantada é como um incidente tão grave pode ter permanecido despercebido por tanto tempo. O caso levanta preocupações sobre a possível necessidade de regulamentações mais rígidas e procedimentos de monitoramento em locais de prática esportiva.
Em entrevista, a mãe de Giuliano expressou sua indignação e dor pela perda do filho: “Tudo o que sei é que a polícia teve que invadir, o chuveiro estava aberto, a água fria, e ele estava desmaiado, e eles pensaram que ele estava morto”. Para ela, é inconcebível que a presença de Giuliano tenha passado despercebida por tantas horas.