Luana Piovani expôs uma situação de assédio que viveu nos bastidores do remake de “Anjo Mau”, em 1997. Nos preparativos para o seu retorno às novelas, a atriz se recusou a sentar na perna do diretor Carlos Manga (1928-2015). Ela, posteriormente, foi cortada do elenco sob o pretexto de que não agregaria à produção.
“Vivi um abuso aos 20 anos, mas na época era normal e só me dei conta mais tarde. Eu e algumas pessoas, entre elas Luiza Brunet, que seria minha mãe no folhetim, estávamos na sala do diretor Carlos Manga. De longe, ele bateu na perna e disse: ‘senta aqui’. Eu pensei: tiozinho ousado. Sentei no braço da poltrona”, relatou à “Veja”.
Luana lembrou também o episódio em que foi agredida por Dado Dolabella, com quem namorava na época. A apresentadora afirmou que o ex não foi devidamente punido. “Inclusive porque não me agrediu apenas, mas também a camareira da minha peça. Ele a jogou longe, e ela trincou os dois antebraços. Nunca pagou a indenização. Na época, vivi a primeira crise de ansiedade. Não pela agressão, mas pela ressaca daquilo. Brasileiro é cruel, mas fantasiado de engraçadinho”, comentou.
Atualmente morando na Europa, Luana Piovani ainda disse que não temia qualquer represália por ter batido de frente com Boninho durante o “BBB 22”, reality show do qual Pedro Scooby, ex-marido da artista, participou.
“Poder tenho eu, que não preciso nem dele nem da Globo. Já precisei, não mais. Quanto à postura do Boninho, só falo do que sei. Ele é um fazedor de dinheiro, responsável pelo maior faturamento da casa. Suponho que seja tratado como rei na Globo. Quanto à qualidade, não conheço seu trabalho. Nunca assistir a um BBB, só vi trechos. Talvez aquilo seja bom para o diretor: ficar só botando armadilhas para as pessoas caírem. Deve se divertir com isso”, opinou.