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Em recente voo de volta para Roma, após uma visita à Bélgica, o Papa Francisco destacou a importância de não exagerar no uso da força militar. O pontífice, sempre um defensor da paz e da moralidade, reiterou que mesmo em tempos de guerra há uma moralidade que deve ser preservada.
Durante uma coletiva de imprensa a bordo, ele abordou os ataques de Israel e enfatizou que a defesa precisa ser proporcional ao ataque. Segundo Francisco, quando a resposta é desproporcional, surge uma tendência de dominar que ultrapassa os limites da moralidade. Essas palavras refletem sua preocupação constante com os excessos cometidos em situações de conflito.
Postura do Papa Francisco sobre os conflitos atuais
O Papa, líder espiritual de 1,4 bilhões de católicos no mundo, é conhecido por seus apelos constantes pelo fim dos conflitos violentos. Embora normalmente seja cauteloso ao apontar culpados, ele tem falado mais abertamente sobre as ações militares de Israel em sua guerra de quase um ano contra o Hamas. Recentemente, ele classificou os ataques aéreos israelenses no Líbano como “inaceitáveis” e pediu intervenção da comunidade internacional para cessar os combates.
Opinião do Papa sobre as mortes de civis
Em coletiva de imprensa no final de setembro, o Papa Francisco condenou as mortes de crianças palestinas em ataques israelenses em Gaza. Esse tipo de tragédia é uma das maiores preocupações do pontífice, que se compadece das vítimas inocentes do conflito. Ele também revelou que mantém contato diário com membros de uma paróquia católica em Gaza, demonstrando seu compromisso em entender e divulgar as condições enfrentadas pelos civis locais.
Como o Papa Francisco reage às condutas militares desproporcionais?
No voo de volta para Roma, Francisco lembrou que, embora a guerra seja imoral, as regras de combate conferem a ela uma moralidade necessária. Em suas palavras: “Quando há algo desproporcional, você vê uma tendência de dominar que vai além da moralidade.” Isso destaca sua preocupação com as ações excessivas nas operações militares, que não respeitam os limites éticos e humanitários.
Na coletiva de imprensa, Francisco mencionou que conversa por telefone com paroquianos em Gaza diariamente. Ele compartilhou relatos sobre as condições extremas e a crueldade que ocorre na região, reforçando seu papel como um líder que, além de pregar a paz, procura entender e dar voz às dificuldades enfrentadas por aqueles que vivem em zonas de conflito.
Conclusão
O Papa Francisco, ao condenar as excessivas respostas militares e ao falar abertamente sobre os conflitos em curso, promove uma mensagem forte de paz e moralidade. Seu constante contato com os paroquianos em zonas afetadas pelo conflito demonstra seu empenho em estar próximo e apoiar aqueles que mais sofrem. A postura do pontífice é um apelo global para que todas as nações respeitem os princípios morais mesmo em tempos de guerra, buscando sempre soluções pacíficas e justas.