Foto: Sergio Lima/AFP.
Segundo o núcleo-duro de Lula, as inúmeras reuniões ocorridas com banqueiros e gestores de fundos ao longo da campanha mostraram-se infrutíferas. Impera ali a percepção de que o mercado nunca demonstrou a menor simpatia pela volta do petista ao Palácio do Planalto e até agiu de forma a atrapalhar as pretensões de Lula.
Enquanto o setor financeiro cobra reiteradamente a definição do nome de quem será o homem forte da economia do novo governo e espera que ele seja da linha liberal, vem crescendo nos bastidores da transição a possibilidade de Fernando Haddad assumir o posto, o que seria outro recado claro na direção de que Lula não faz questão alguma de agradar ao mercado.
A visão que impera hoje dentro do PT é que Lula ganhou apesar do mercado — e não deve nada a ele.
Com informações: VEJA.