Nesta quarta-feira, 25, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, voltou a defender as urnas eletrônicas. Conforme o juiz do STF, o sistema eletrônico brasileiro é “infraudável” e “ihackeável”.
O presidente tocou novamente no tema durante uma palestra sobre o uso de inteligência artificial no Poder Judiciário, onde destacou a segurança do método de votação eletrônica do Brasil.
Como Funcionam as Urnas Eletrônicas?
Segundo Barroso, as urnas eletrônicas brasileiras não operam “on-line”, o que, segundo ele, impede qualquer tipo de invasão ou fraude cibernética. Cada uma das 500 mil urnas eletrônicas utiliza um pen drive para processar votos, garantindo uma operação independente e segura.
Infraudáveis
Barroso argumentou que o sistema utilizado para o processamento de votos é projetado para ser à prova de fraudes. Em suas palavras, o sistema é “infraudável e ‘ihackeável’”, sugerindo que qualquer tentativa de violar o processo seria impossível. Esta confiança nas urnas eletrônicas tem sido um ponto de debate e grande referência para a segurança eleitoral no Brasil.
A Oposição de Jair Bolsonaro ao Sistema Eletrônico
É interessante observar que o ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou um crítico constante das urnas eletrônicas, advogando pelo voto impresso auditável. Seus atritos com Barroso, especialmente durante a época em que Barroso presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumentaram a controvérsia sobre a segurança das urnas.