Foto: Nelson Jr./SCO/STF.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou notícia-crime contra a deputada federal Carla Zambelli (PL) à Procuradoria-Geral da República (PGR), a qual deverá apresentar manifestação sobre os fatos no prazo de três dias.
A notícia-crime foi protocolada pelo Partido dos Trabalhadores após Carla Zambelli perseguir um homem, em São Paulo, com uma arma nas mãos.
O PT e outros partidos também pediram a cassação da parlamentar. Eles alegam que os atos de Carla Zambelli são “graves” e podem ser enquadrados “em diversos dispositivos do Código de Ética e Decoro Parlamentar”. O documento protocolado ainda pontua que a deputada teria “violado diversos deveres fundamentais”.
“Ademais, os ataques e a ameaça armada contra um eleitor durante a véspera das eleições violam diretamente o interesse público, a vontade popular e a Constituição Federal, atentando contra as instituições democráticas e representativas, bem como contra as prerrogativas do Poder Legislativo”, argumentaram.
Violência
Carla Zambelli relatou que houve, na ocasião, um episódio de violência contra a ela. “Eu não o agredi em momento nenhum. Eu saí do restaurante com o meu filho e agrediram a mim e ao meu filho. O que temos aí não é um crime de racismo, é um crime de agressão contra a mulher”, classificou.
“Meu porte de arma é legal. Eu posso utilizar o meu porte o tempo todo, 100%”, disse. O segurança da deputada bolsonarista, no entanto, acabou preso em flagrante por disparo de arma de fogo. Ele é um dos envolvidos na confusão de ontem. O segurança foi solto após pagar fiança de um salário mínimo.
Créditos: Portal Metrópoles.