Na manhã deste domingo (18), um incêndio de grandes proporções devastou uma lavoura de milho na zona rural de Campo Novo do Parecis, a aproximadamente 397 km de Cuiabá. O incidente deixou a região envolta em uma densa névoa de fumaça e fuligem, afetando a qualidade do ar e a visibilidade.
Vídeos compartilhados por moradores nas redes sociais mostram a intensidade das chamas e a nuvem de fumaça que se espalhou sobre a área, causando preocupação entre a comunidade local. O incêndio gerou uma mobilização emergencial para contê-lo.
Incêndio de grandes proporções assustam moradores de campo novo do Parecis. pic.twitter.com/eP6uTxcSMY
— Wesley Moreno (@WesleyMoreno18) August 18, 2024
Como Foi o Combate às Chamas?
Para controlar o fogo, cerca de 20 caminhões-pipa foram mobilizados, sendo cedidos por uma usina local e por propriedades rurais próximas. A ação conjunta foi crucial para evitar que o incêndio se espalhasse ainda mais, causando danos ainda maiores.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo foi finalmente contido, mas a fumaça continua presente na região. Estima-se que o incêndio tenha destruído cerca de 12 hectares de lavoura, representando um significativo prejuízo para os agricultores locais.
Impactos Ambientais e Considerações
Além da lavoura de milho, o incêndio também atingiu parte da mata ciliar do Rio Membeca, conforme relatado pelo primeiro tenente comandante do Corpo de Bombeiros, Valmir Estevão Rampim. Felizmente, não houve registros de feridos, e nenhuma residência foi afetada diretamente pelas chamas.
Os danos ambientais são evidentes e a recuperação da área demandará um esforço considerável. A vegetação nativa e a fauna local sofreram impactos que podem levar anos para serem revertidos completamente.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para uma nova onda de calor que deverá intensificar-se nos próximos dias, afetando especialmente o Centro-Sul do Brasil. A previsão indica que mais da metade das capitais brasileiras registrarão temperaturas acima de 30°C no próximo fim de semana.
Esta nova onda de calor é resultado de uma massa de ar quente e seco que se estabilizou na região central do país, dificultando a chegada de frentes frias. Este fenômeno atmosférico é responsável por manter as temperaturas elevadas, aumentando a necessidade de cuidados redobrados com a saúde.