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Uma médica de 39 anos foi presa após atirar contra o ex-companheiro na frente do filho de 8 anos, no último domingo (11/8), em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O incidente ocorreu dentro de um apartamento que o homem havia alugado para passar o Dia dos Pais com o filho do ex-casal.
O ex-companheiro, policial militar de Mato Grosso do Sul, relatou que a mulher estava escondida dentro de um armário antes de sair e disparar três tiros contra ele. O homem foi socorrido e não corre risco de morte.
➡️ Médica invade apartamento, se esconde em armário e atira no ex
— Metrópoles (@Metropoles) August 15, 2024
Médica atirou no ex-companheiro na frente do filho de 8 anos, alegando legítima defesa. Caso ocorreu em Santa Catarina
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Legítima Defesa ou Precipitação?
De acordo com a defesa da suspeita, a ação foi em legítima defesa. A médica teria ido ao local preocupada com a saúde do filho, já que não conseguiu contato telefônico com o ex. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher aparece invadindo o apartamento, usando ferramentas para arrombar a fechadura.
O delegado responsável pelo caso, Caleu Henrique Gomes de Mello, em entrevista ao G1, afirmou que “o que se sabe é que ela invadiu e entrou no imóvel antes de o ex entrar”.
Como a polícia está lidando com o caso?
A Polícia Militar de Santa Catarina informou que o crime ocorreu após uma discussão entre o ex-casal. Curiosamente, o morador do apartamento ao lado relatou não ter ouvido nenhuma briga antes dos tiros. A suspeita alegou que alugou um apartamento no mesmo prédio no dia do incidente e o invadiu antes do ex-companheiro chegar.
A investigação segue em curso para determinar os fatos. As autoridades confirmaram que havia uma medida protetiva em vigor, o que proibia qualquer contato entre os dois.
Qual é o histórico do casal?
A defesa da médica argumentou que havia um histórico longo de violência, o que teria levado a mulher a se armar. A pistola de 9 milímetros utilizada no crime pertencia à médica e ela possuía o certificado de Colecionadora, Atiradora e Caçadora (CAC).
- A médica estava preocupada com a saúde do filho e por isso foi até o local.
- A suspeita arrombou a fechadura do apartamento para entrar.
- A relação entre a médica e o ex-companheiro era marcada por um histórico de violência.
- O crime foi presenciado pelo filho do ex-casal.
- A investigação ainda está em andamento para esclarecer os detalhes.
Depoimento da Médica
Em depoimento à Polícia Militar, a médica afirmou que sua intenção era de proteger o filho. Relatos de vizinhos e câmeras de segurança serão cruciais para a apuração dos fatos. O delegado Caleu Henrique Gomes de Mello ressaltou que o filho “estava no andar de baixo, mas subiu após ouvir os disparos e presenciou parte do crime”.
Medidas Protetivas e Prevenção
O caso levanta questões importantes sobre a eficácia das medidas protetivas e a prevenção da violência doméstica. Embora haja restrições legais para contato, a possibilidade de incidentes violentos ainda persiste. Especialistas sugerem uma revisão das políticas de segurança e medidas adicionais para proteger vítimas de violência doméstica.
Conclusão das Investigações
Com a investigação em andamento, ainda há muitas perguntas sem respostas. A defesa da médica insiste que tudo foi uma questão de autopreservação e proteção de seu filho. Por outro lado, a polícia trabalha para reunir mais provas e esclarecer se a ação foi realmente motivada por legítima defesa ou algo mais premeditado.
A expectativa é que novos depoimentos e evidências possam trazer à tona uma compreensão mais clara dos acontecimentos e definir o rumo do processo judicial. A sociedade aguarda ansiosa pelo desfecho deste caso complexo que envolve questões de segurança, proteção infantil e violência doméstica.