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Aurozita Régia da Silva, de 62 anos, famosa no mundo do crime e foragida da justiça desde junho do ano passado, foi capturada pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 8 de agosto de 2024. Ela foi detida enquanto ocupava um carro clonado na Rodovia Presidente Dutra, na região de Queluz, interior paulista.
Aurozita, notoriamente ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), ganhou notoriedade após roubar o humorista Ary Toledo em um flat de alto padrão em 1992. Apesar das acusações, ela nega envolvimento com a maior facção criminosa do país.
Aurozita Régia da Silva: Histório Criminal
De acordo com investigações do Metrópoles, Aurozita acumula impressionantes 35 processos em São Paulo desde 1986, envolvendo delitos como furto, roubo, extorsão mediante sequestro e até homicídio. Ela também possui histórico de crimes no Rio de Janeiro. Antes de sua captura, havia sete mandados de prisão contra ela, expedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Qual foi o crime que trouxe fama a Aurozita?
O assalto que a tornou conhecida ocorreu na década de 1990, com a ajuda de dois cúmplices. Ary Toledo, a vítima, teve o assalto elucidado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A ação era parte de uma investigação de policiais sobre ladrões apelidados de “ratos”, que atuavam em hotéis e flats nas áreas dos Jardins e Bela Vista, no centro de São Paulo.
O humorista reconheceu Aurozita através de uma foto no álbum do Serviço de Identificação Criminal. Natural de Recife (PE), ela tinha 29 anos na época e já respondia por dois crimes em São Paulo, estando foragida nesses casos.
O que aconteceu com Aurozita após sua condenação?
Ela foi condenada em maio de 1993 a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelo roubo a Ary Toledo. Apesar de seu extenso histórico criminal, Aurozita foi beneficiada com uma saída temporária em junho do ano passado. Contudo, ela não retornou à Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpria pena no regime semiaberto.
Quebrando a Tornozeleira Eletrônica
De acordo com o colunista Josmar Jozino, do UOL, ela rompeu a tornozeleira eletrônica que usava, o que resultou na perda de todos os benefícios penitenciários adquiridos. Agora, Aurozita enfrenta uma nova sentença de 13 anos em regime fechado.
A defesa de Aurozita não foi localizada até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações.
Esta prisão marca um ponto decisivo na longa história criminal de Aurozita Régia da Silva, encerrando, pelo menos por enquanto, sua carreira no submundo do crime.