Ferrari, McLaren P1 e Porsche 918 Spyder representam a primeira geração dos supercarros híbridos. Revelados ao mundo durante o Salão de Genebra em 2013, há mais de uma década, esses veículos ainda são reverenciados pelos amantes de carros de alta performance. No Brasil, existe apenas uma Ferrari LaFerrari, o que torna a reunião desses três modelos em público um evento raro. Essa singularidade pode ser vista no Festival Interlagos até o próximo domingo, dia 11.
Os três supercarros se destacam pelo uso de motores elétricos e sistemas de regeneração de energia que aumentam o desempenho, todos com pelo menos 900 cv. Eles marcaram uma nova era no mundo dos automóveis esportivos, combinando potenciais elétricos e combustão tradicional para oferecer desempenho incomparável.
Detalhes do Porsche 918 Spyder
O Porsche 918 Spyder é um verdadeiro monstro das pistas, equipado com três motores. Na dianteira, um motor elétrico de 131 cv; na traseira, um motor elétrico de 158 cv e um V8 a gasolina que juntos somam quase 900 cv (899,3 cv para ser exato) e 130,56 kgfm de torque. Esse conjunto permite ao carro acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos.
O Spyder é construído com chassi separado da carroceria, ambos feitos de composto de fibra de carbono e plástico reforçado. Essa combinação de materiais garante elevada rigidez torcional, além de reduzir significativamente o peso do veículo, otimizando sua performance aerodinâmica e estilo.
Quais são as especificações do McLaren P1?
Entretanto, a McLaren P1 utiliza um motor elétrico de 179 cv para complementar o potente motor 3.8 biturbo, que desenvolve 737 cv. A bateria de íons de lítio, que pesa 90 kg, permite uma condução puramente elétrica por cerca de 11 km a velocidades superiores a 150 km/h. Além disso, a P1 pode usar toda a potência do motor elétrico e do V8 simultaneamente, jogando a força nas rodas traseiras e garantindo uma aceleração de 0 a 100 km/h em impressionantes 2,8 segundos.
Esse sistema híbrido não só ajuda na economia de combustível mas também na melhoria da aceleração e no desempenho geral do carro, oferecendo uma experiência de pilotagem única e emocionante.
O que torna a LaFerrari especial?
Assim, a LaFerrari foi a primeira Ferrari híbrida da história, combinando um potente motor V12 de 6.3 litros aspirado, com 800 cavalos, a um motor elétrico de 163 cv, resultando em 963 cv. Seu sistema elétrico é baseado no KERS (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) da Fórmula 1, o que impulsiona o carro de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos, com uma velocidade máxima acima dos 350 km/h.
Essa Ferrari é a única do modelo no Brasil e foi o carro mais caro disponível até a chegada do Bugatti Chiron. Avaliada em cerca de R$ 45 milhões, ela faz parte da impressionante coleção de um entusiasta conhecido como “JR Private Collection” no Instagram, que também possui um Porsche 911 Sport Classic, um Carrera GT, um McLaren Senna e um Aston Martin Valkirye na Alemanha.
Por que esses supercarros ainda são cultuados?
Em suma, a durabilidade do prestígio desses supercarros está na combinação de história, design e inovação tecnológica. Eles não apenas marcaram o início da era dos supercarros híbridos, mas também continuam a ser referências em termos de desempenho e exclusividade. Mesmo após 10 anos de seu lançamento, cada um desses veículos é uma joia que qualquer colecionador gostaria de ter em sua garagem.
O Festival Interlagos é uma oportunidade única de ver esses exemplares e entender por que eles continuam a fascinar e inspirar o mundo automobilístico.