Foto: Ricardo Stuckert
Decisão é do ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral
No sábado 22, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar os direitos de resposta de Lula (PL), candidato à Presidência, na campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral.
A votação começa a partir da meia-noite de amanhã. O TSE terá 24 horas para decidir se mantém ou derruba a decisão da ministra Maria Claudia Bucchianeri. Na quarta-feira 19, a magistrada concedeu o direito de resposta do petista em 164 inserções do presidente (rádio e TV).
No entanto, na quinta-feira 20, Maria Claudia recuou e suspendeu a liminar dela mesma, retirando o direito de resposta de Lula na campanha de Bolsonaro. Em seguida, a campanha petista acionou o TSE solicitando que a Corte suspendesse os direitos de resposta do chefe do Executivo, que são 14 de inserções.
Trégua nas campanhas
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, convocou, na quinta-feira 20, uma reunião com os advogados das campanhas de Bolsonaro e Lula.
De acordo com pessoas ligadas ao ministro, ele propôs às campanhas um acordo. Os advogados dos candidatos deveriam se comprometer com a realização de uma campanha com menos ataques nos últimos dias que antecedem o segundo turno da eleição. Segundo Moraes, é preciso trazer “mais civilidade” para a campanha eleitoral.
“No segundo turno houve uma proliferação de notícias fraudulentas e da agressividade dessas notícias e do discurso de ódio que, sabemos todos, não leva à nada”, afirmou o ministro, na sessão plenária.