Juliano Cazarré chamou a Constituição de “livro de ficção”
O ator Juliano Cazarré, que esteve no ar como o Alcides da novela o Pantanal, se manifestou contra a censura à liberdade de expressão e de imprensa. Sem mencionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o global fez uma clara referência às últimas decisões controversas da Corte, com destaque para a limitação da cobertura das eleições pela Jovem Pan.
Em tom irônico, por meio de um vídeo em rede social, o ator disse que leria a passagem de um “livro da literatura brasileira”.
– Hoje estou aqui para ler pra vocês um livro que é uma das passagens mais bonitas da literatura brasileira, uma das coisas mais bonitas que já foram escritas no Brasil – iniciou.
– Durante muito tempo acreditou-se que se tratava de fatos verídicos, que se tratava de uma coisa real. Hoje em dia não, segundo alguns críticos aí, parece que se trata apenas de uma obra de ficção. Quero ver se você adivinham de que livro é essa passagem – prosseguiu.
Neste momento, Cazarré surpreende os seguidores ao começar ler o artigo 220 da Constituição Federal.
– A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição – diz um trecho lido pelo artista.
– Bonito demais, né (sic), gente? Quando li, pensei: “rapaz, que coisa bonita”. Hoje em dia já se sabe que não passa de ficção – ironizou.
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