O gestor lembrou que o estado brasileiro vai se relacionar com importantes decisões. Sendo assim, ressaltou que o Brasil não pode correr riscos neste momento.
O governador do Mato Grosso Mauro Mendes (União) reafirmou seu compromisso para cooptar votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, destacou que mesmo sendo apoiador de Bolsonaro não é “cegamente apaixonado”. A declaração do gestor foi ao programa ” Em Ponto”, da globonews na manhã desta quarta-feira (19).
Além disso, Mendes foi questionado sobre as críticas que Bolsonaro sofreu no período da pandemia covid-19 e se acredita em erros do presidente nesta época.
“Acho que o presidente cometeu sim alguns equívocos, mas quem não os comete? Lula cometeu equívocos sim, quem não os comete? Então, quem não tiver cometido que atire a primeira pedra e não vai ter ninguém do lado de cá. Acho que tiveram falhas, ele já reconheceu algumas delas, vi ele fazendo publicamente. Naquele momento também critiquei o presidente, sou apoiador dele, mas eu não sou uma pessoa que estou cegamente apaixonado”, disparou Mendes.
Ele também lembrou que sua visão para presidente é voltada para um equilíbrio econômico, já que o mundo está atolado em uma crise.
“Tenho dois projetos, não são duas pessoas. Não estou escolhendo apenas entre Lula e Bolsonaro, estamos escolhendo duas formas muito distintas de enxergar o Brasil, de pensar o estado brasileiro, de pensar a economia” descreveu o governador.
O gestor lembrou que o estado brasileiro vai se relacionar com importantes decisões. Sendo assim, ressaltou que o Brasil não pode correr riscos neste momento. Um dos motivos que apoia Bolsonaro.
“São duas visões muito distintas, minha escolha é por essa visão que não possa permitir o Brasil em um momento tão difícil da nossa trajetória, da própria economia mundial, dar uma guinada a esquerda e correr sérios riscos, em um momento que nós vamos atravessar um vendaval econômico que vai impactar diretamente no Brasil”, enfatizou
Por isso, Mendes pontuou que quando tem uma grande crise todos sofrem, mas principalmente as pessoas mais pobres. Portanto, acha que manter a atual direção, manter o rumo do qual o país está neste momento é melhor. O governador frisou que o ex presidente Lula teve a oportunidade de ficar 8 anos no mandato, no momento que a economia mundial estava muito bem, que era “céu de brigadeiro”, e tudo estava dando certo na economia mundial. E classifica que naquele período o Brasil pegou o “rabo daquele cometa” seguiu firme e foi um bom momento.
Mas, reforçou que a realidade atual é diferente. “Vivemos agora uma realidade muito diferente. O mundo está mergulhando numa crise, o mundo vai atravessar grande dificuldade, já está acontecendo em boa parte do planeta, isso vai afetar o Brasil, afetar a geração de emprego, as nossas exportações. Então, é momento da gente manter a direção que está hoje que acho que é o caminho mais seguro para atravessar este atoleiro da economia mundial”.