As Forças Armadas de Israel anunciaram a eliminação de Mohammed Deif, considerado o número 3 na hierarquia do grupo terrorista Hamas. O ataque, realizado por caças israelenses, aconteceu no dia 13 de julho de 2024.
Segundo a análise de inteligência dos militares israelenses, a morte de Deif foi confirmada após uma minuciosa avaliação. Até o momento, o Hamas não confirmou nem negou a morte de um de seus principais líderes.
Quem foi Mohammed Deif?
Mohammed Deif era um dos líderes mais procurados por Israel devido ao seu papel central em diversas operações terroristas. Ele era visto como o arquiteto de ataques coordenados contra alvos israelenses, sendo responsabilizado diretamente pelo massacre ocorrido em 7 de outubro de 2023.
Nessa data, durante um festival de música em solo israelense, 1.200 pessoas, incluindo cidadãos brasileiros, foram assassinadas. Esse evento marcou um dos episódios mais sombrios da história recente entre Israel e o Hamas.
Como ocorreu o ataque?
O ataque que resultou na morte de Mohammed Deif foi parte de uma operação maior das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza. De acordo com fontes militares, caças israelenses bombardearam múltiplos alvos estratégicos.
Essa operação foi uma resposta aos contínuos ataques de mísseis pelo Hamas em direção a cidades israelenses, visando desestabilizar a região e semear o terror entre a população civil.
Quais são as reações internacionais?
A morte de Mohammed Deif gerou diversas reações internacionais. O Irã e o Hamas rapidamente acusaram Israel de ser o responsável pelo ataque, mas até o momento, o governo israelense não se pronunciou oficialmente sobre a operação.
Além disso, a recente morte de Ismael Haniyeh, outro líder do Hamas, um dia antes do anúncio sobre Deif, aumentou ainda mais as tensões entre Israel e os simpatizantes do grupo terrorista na região.
O que vem a seguir para Israel e Hamas?
Com a morte de dois líderes importantes em um curto intervalo de tempo, a dinâmica entre Israel e o Hamas está propensa a sofrer mudanças significativas. Analistas acreditam que o Hamas pode lançar novos ataques como retaliação, intensificando o conflito.
A curto prazo, a população israelense deve se preparar para um aumento nas tensões e potencial escalada de violência, enquanto a comunidade internacional busca maneiras de acalmar a situação e promover um cessar-fogo duradouro.