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Prestes a completar dois anos à frente da monarquia britânica, o rei Charles enfrenta uma nova onda de polêmicas relacionadas a ele e aos demais membros da família real. Segundo o portal português Flash!, um episódio teria ressurgido das cinzas para abalar o reinado da majestade e do Palácio de Buckingham.
O site destacou que “há ‘esqueletos guardados no armário’ que acabam sempre por agitar o presente. E é isto que está a acontecer na monarquia britânica”. De acordo com o Flash!, a polêmica que voltou a abalar as estruturas do Palácio de Buckingham está associada à divulgação de antigos documentos do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.
Rei Charles e os documentos secretos do FBI
Os antigos relatórios revelaram um escândalo envolvendo o pai do rei Charles, o príncipe Philip, que faleceu em 2021. O episódio estremeceu os pilares do governo britânico ao rememorar uma breve ligação sexual em 1961 entre John Profumo, então ministro da Guerra, e uma dançarina de 19 anos, chamada Christine Keeler.
O escândalo acabou envolvendo assuntos secretos e intrigas políticas, pois Keeler mantinha simultaneamente um relacionamento com o adido militar e espião soviético Yevgeny Ivanov. Com a segurança nacional ameaçada, Profumo foi obrigado a se demitir. Este episódio histórico ficou conhecido como o Caso Profumo.
O que envolveu o Príncipe Philip no Caso Profumo?
Caso esteja se perguntando em que ponto entra o príncipe Philip, o portal português explica que “um telegrama enviado em 1963 pelo então diretor do FBI, J. Edgar Hoover, insinua que o duque de Edimburgo também teria tido um relacionamento com a mesma jovem”.
Conforme o site, os telegramas deixaram transparecer que o príncipe Philip teria mantido outro romance extra-conjugal, no caso, com Mandy Rice-Davies, amiga de Christine Keeler. Segundo o então diretor do FBI, um empresário norte-americano confessou o adultério vivido pelo duque de Edimburgo.
Impacto no Palácio de Buckingham e na Família Real
De acordo com Hoover, o empresário e espião industrial americano Thomas Corbally relacionou o pai de Charles III às dançarinas. No referido telegrama, enviado para a embaixada dos Estados Unidos, Hoover escreveu: “Corbally também disse que havia um boato de que o príncipe Philip poderia estar envolvido com as duas bailarinas”.
Essas revelações causam grande desconforto no Palácio de Buckingham, trazendo à tona que o príncipe Philip teria traído a rainha Elizabeth II. A situação é delicada, pois reabre feridas e questionamentos sobre a moral e as ações dos membros mais proeminentes da realeza britânica.
A representação na mídia
No seriado “The Crown”, da Netflix, que retrata a história da família real britânica, um dos episódios insinuou que o duque de Edimburgo havia mantido um caso extra-conjugal com uma bailarina. Esse tipo de representação apenas contribui para reacender os rumores e a curiosidade pública sobre os escândalos da realeza.
O reinado de Charles sob pressão
Para o rei Charles, esses escândalos antigos representam um desafio adicional em seu reinado, que ainda busca se consolidar após a morte da rainha Elizabeth II. A monarquia britânica, sob constante escrutínio, frequentemente se vê abalado por episódios do passado que voltam a assombrar o presente.
É um lembrete de que, embora os tempos mudem, os fantasmas do passado podem persistir e complicar a vida daqueles que carregam o peso de uma coroa.
Curiosidade: Por que o Caso Profumo é importante?
O Caso Profumo não foi apenas um escândalo sexual; ele teve implicações profundas na política britânica, mostrando como questões pessoais podem impactar a segurança nacional e a confiança pública. Foi um marco na política britânica nas décadas de 60 e até hoje é lembrado como um dos maiores escândalos da história do Reino Unido.
Envolvimento do Príncipe Philip: Fato ou ficção?
Apesar das insinuações e rumores, a veracidade total do envolvimento do príncipe Philip no Caso Profumo ainda é debatida. O impacto dessas revelações sobre o reinado de Charles e a imagem da família real é inegável, refletindo como o passado pode influenciar o presente.