O cenário político na América do Sul está cada vez mais tenso à medida que as eleições venezuelanas se aproximam. Nesta terça-feira (23),, uma declaração feita pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre um possível “banho de sangue” se a oposição vencer as eleições, causou grande preocupação em líderes regionais, incluindo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula, parecendo visivelmente perturbado, respondeu às declarações de Maduro destacando a importância do respeito ao processo democrático. “Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue”, exclamou o presidente brasileiro, enfatizando que a derrota em uma eleição deve ser seguida pela preparação para um próximo pleito, e não por violência.
O que Maduro disse para causar preocupação?
Durante uma fala recente, Nicolás Maduro fez uma previsão sombria caso não vença as eleições: “Eu disse que, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela haveria um banho de sangue”. Essas palavras ecoaram não só na Venezuela, mas em todo o continente, especialmente no Brasil, dado o tamanho e a influência política deste último na América do Sul.
Por que Lula está se envolvendo?
A relação diplomática entre Brasil e Venezuela vem sendo marcada por altos e baixos, e as declarações de Maduro encontram Lula em um momento de tentativa de estabilização das relações internacionais. Além disso, como figura experiente e respeitada na política, Lula entende o impacto negativo que uma instabilidade na Venezuela poderia ter em toda a região.
Respostas e Repercussões
O tom utilizado por Maduro foi relativamente desafiador, mesmo quando apelou à calma, sugerindo que aqueles preocupados simplesmente deveriam “tomar um chá de camomila”. Tal resposta pode ser interpretada como uma tentativa de minimizar as críticas internacionais.