Na tarde deste sábado, a comunidade esportiva recebeu a triste notícia do falecimento de Moacir Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Moacir, aos 54 anos. A causa da morte do ex-jogador ainda não foi oficialmente divulgada. Pelo clube alvinegro, Moacir deixou sua marca, conquistando diversos títulos, entre eles a Copa Conmebol de 1992, a primeira conquista internacional do Atlético.
Vivenciando o luto, amigos, familiares e fãs preparam-se para dar o último adeus ao ex-atleta durante o velório marcado para hoje, na Sala 2 do Cemitério Parque Renascer, em Belo Horizonte. Os momentos de despedida serão realizados entre 13h e 16h30, horário de Brasília.
Quem foi Moacir, o ídolo do Atlético?
Natural de Timóteo, Minas Gerais, Moacir iniciou sua trajetória no futebol no modesto clube amador Santa Tereza, em Belo Horizonte, antes de se juntar às categorias de base do Atlético em 1987. Sua habilidade e visão de jogo logo o destacaram, e não demorou para que fizesse sua estreia como profissional em um confronto memorável contra o Cruzeiro, onde o Galo saiu vitorioso por 4 a 2.
Conquistas e Legado de Moacir no Futebol
Com a camisa do Atlético, Moacir conquistou três títulos do Campeonato Mineiro nos anos de 1988, 1989 e 1991. Entretanto, foi em 1992 que obteve seu maior triunfo ao ajudar o clube a levantar a Copa Conmebol, marcando o nome do Atlético na história como um competidor respeitado internacionalmente. Além do Atlético, Moacir teve uma carreira diversificada, defendendo equipes como Corinthians, Internacional, Flamengo e diversos outros clubes no Brasil e no exterior.
Qual foi a importância de Moacir para o Atlético?
Durante os anos de 1987 a 1992, e posteriormente em 1996, Moacir foi uma peça-chave para o Atlético, participando de 199 jogos e marcando 24 gols. Sua técnica e capacidade de liderança em campo contribuíram significativamente para os ouros conquistados pelo clube naquela época.
Além dos seus feitos em clubes, Moacir também vestiu a camisa da Seleção Brasileira de amadores, onde foi campeão Sul-Americano na Argentina. Essa passagem pela seleção apenas solidificou seu status como um dos meio-campistas mais respeitados de sua geração.
A partida de Moacir é, sem dúvida, uma grande perda para o mundo do futebol. Ele não só deixou um legado de conquistas e títulos, mas também de paixão, dedicação e amor pelo esporte. Sua memória permanecerá viva entre todos que tiveram o privilégio de vê-lo jogar.