A inflação para 12 meses na Alemanha deve ficar em 10% no mês de setembro, conforme a estimativa do governo alemão. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 7,17% para o mesmo período. Desse modo, o aumento do custo de vida dos alemães é maior que o dos brasileiros.
O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou o resultado de setembro nesta terça-feira, 11.
No Brasil, a queda nos preços dos combustíveis e da alimentação tem impulsionado o recuo da inflação. A redução dos custos na economia brasileira aparece, inclusive, no arroz, no feijão e nas carnes. Essa mistura é uma das bases da alimentação da população do país.
Ao mesmo tempo, o aumento nos valores pagos por energia e alimentação impulsiona a elevação do índice de preços ao consumidor alemão. Na Alemanha, esses custos subiram, respectivamente, 43,9% e 18,7% em setembro.
“Os preços da energia, em particular, aumentaram consideravelmente desde o início da guerra na Ucrânia e tiveram um impacto considerável na alta taxa de inflação”, informou o governo alemão. “Os preços da energia foram 43,9% mais altos em setembro de 2022 do que em setembro de 2021. Houve também uma elevação acima da média dos preços dos alimentos em 18,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.”