Foto: Reprodução/Diogo Zacarias/MF/Divulgação.
O cenário econômico do Brasil enfrenta uma dura crítica pela perceção pública. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que isto é culpa de um grande desafio de comunicação entre os dados reais e a interpretação distorcida pela ação de oposicionistas nas redes sociais.
Durante uma sabatina na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Haddad discutiu sobre como o ambiente econômico positivo está sendo obscurecido por ações consideradas por ele como “protofascistas”, atacando de forma contínua a credibilidade das instituições brasileiras.
Qual é o verdadeiro estado da economia brasileira atual?
Percepção Versus Realidade
A recente pesquisa da Quaest, que apontou um declínio na avaliação econômica do país, contrasta com os surpreendentes avanços nas métricas de varejo e serviços, juntamente com uma inflação menor que a esperada. Segundo Haddad, estas são evidências de que a economia pode crescer sem que a inflação suba, sinalizando uma mudança de rota após anos de instabilidade.
O Ministro lamentou que “estratégias de oposição” tenham gerado uma percepção negativa sobre o progresso econômico. Ele citou, durante o evento, que tais ações nas redes sociais são incessantes e tendem a distorcer a visão pública sobre o trabalho sério que está sendo realizado.
A abordagem para a recuperação fiscal e a organização da economia foram pontos chave também mencionados por Haddad. Ele enfatizou que o Brasil enfrentou duas grandes “pandemias” nos últimos anos: a crise sanitária global e uma crise política e econômica intensificada pelas eleições de 2022 e a má gestão dos recursos federais durante o período.