Segundo a organização, 18 crianças morreram por complicações da doença; metade dos casos registrados estão na Europa
O número de casos globais de hepatite infantil aguda de origem desconhecida subiu para 920, em 33 diferentes países, e as mortes saltaram para 18, segundo anunciou neste sábado (25) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A doença foi detectada inicialmente no início de abril, no Reino Unido, fazendo com que 45 crianças precisassem ser submetidas a um transplante de fígado, segundo dados que constam no último boletim da OMS sobre o surto.
Até o momento, a hepatite infantil não se encaixa com nenhum outro tipo de hepatite conhecida anteriormente. Desde o último boletim sobre a doença, publicado um mês atrás, 270 casos foram notificados pela OMS.
No Reino Unido, os primeiros registros foram em crianças com menos de dez anos, sem problemas prévios de saúde.
Ainda segundo a OMS, a metade dos casos no mundo aconteceu na Europa. Os Estados Unidos, por sua vez, contabilizam 305 positivos.
De acordo com a agência da ONU, 17 países tiveram, pelo menos, cinco casos, no entanto, pode existir subnotificação, devido muitas nações não terem sistemas de saúde estruturados.
Enquanto há estudos para que seja entendida a origem dessa hepatite, as principais medidas de prevenção indicadas são as mesmas recomendadas para que se evite a infecção pelo novo coronavírus, ou seja, a higiene das mãos, que se evite aglomerações, a ventilação de espaços.
Além disso, é sugerido o uso de máscara, o consumo de água potável e uma série de cuidados na preparação dos alimentos.