A Polícia Federal do Brasil avança em mais uma majoritária etapa da operação denominada “Última Milha”, intensificando o combate às práticas ilegais de espionagem. Nesta fase, importantes mandados estão sendo cumpridos em diversos estados brasileiros.
A operação deflagrada nesta quinta-feira (11) concentra-se na cidade de Brasília, mas se estende a Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. Mensageiros da lei buscam garantir a execução de cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, segundo informações da PF.
Quais profissionais estão sendo investigados nesta operação?
Segundo apurações, a mira está voltada principalmente para profissionais ligados à Abin e influenciadores notórios do ambiente digital.
O que motivou a Operação Última Milha?
A ação da PF foi incitada por descobertas de violações significativas à privacidade e segurança de indivíduos, atingindo inclusive membros dos três poderes e jornalistas. As investigações apontam para a utilização não autorizada de softwares e tecnologias de espionagem, como o sistema FirstMile, que, mesmo após cancelamento contratual, continuou em uso.
Quais são as acusações formais?
A Polícia Federal, em suas observações preliminares, identificou diversas práticas que podem configurar crimes graves. Entre eles, a formação de organização criminosa, tentativas de comprometer a integridade do Estado Democrático de Direito, interceptações clandestinas e incursões ilegais a dispositivos informáticos alheios.
Cenário Atual e Medidas Legais
Com a escalada das ações através da operação “Última Milha”, o orientador jurídico e o STF desempenham papéis na análise e suporte às medidas aplicadas. Os investigados, após a comprovação das acusações, podem enfrentar severas consequências legais.