Foto: Reprodução/ISTOÉ.
Imagine sentir um medo tão intenso que paralisa, causa pânico e até mesmo altera completamente os hábitos diários. Isso é o que acontece com pessoas que sofrem de fobias. Esses medos irracionais, embora possam parecer estranhos para alguns, são uma realidade dura e debilitante para outros.
Entre os tipos mais comuns de fobias, encontramos o medo de aranhas (aracnofobia) e o medo de espaços fechados (claustrofobia). Por outro lado, existem medos mais específicos como o medo de palhaços (coulrofobia) e o medo de pombos (ornitofobia), que podem parecer peculiares, mas causam igual angústia.
Como uma fobia se desenvolve
As fobias geralmente se desenvolvem na infância e podem surgir de experiências traumáticas ou aprendizado observacional. Por exemplo, uma criança que vê um adulto demonstrando medo intenso de um objeto ou situação pode começar a desenvolver o mesmo medo.
Qual é a reação do corpo diante de uma fobia
A resposta é imediata e intensa. O corpo ativa o modo de “luta ou fuga”, liberando adrenalina, o que causa uma série de reações físicas. O coração dispara, as mãos suam e a mente entra em estado de alerta total, tudo para preparar a pessoa para enfrentar ou fugir do perigo percebido.
Casos reais de fobias
Karlla Regina e sua luta contra a coulrofobia: Karlla começou a temer palhaços após um pesadelo traumático na adolescência. Apesar de tentativas de confrontar seu medo, como assistir a filmes de terror temáticos, o desconforto persiste, tornando qualquer encontro com palhaços uma fonte de ansiedade intensa.
Ornitofobia na vida de Nathália Queiroz: Sem uma razão clara para seu medo, Nathália desenvolveu ornitofobia quando era criança. Através de Terapia Cognitivo-Comportamental, ela tem trabalhado para atenuar esse medo, que preferencialmente a mantinha ativa durante a noite para evitar encontros diurnos com pombos.
Nícolas Tadashi e a aracnofobia: A infância de Nícolas foi marcada por um incidente com uma aranha de brinquedo e uma invasão de aranhas em um sítio, catalisando um medo duradouro. Embora tenha buscado apoio psicológico, a fobia de aranhas ainda o afeta significativamente em seu cotidiano.
Impacto da claustrofobia na vida de Ana Monteiro: Iniciada por um incidente traumático em um elevador na infância, a claustrofobia de Ana interfere em muitos aspectos de sua vida, limitando sua capacidade de frequentar lugares fechados ou muito povoados.