Foto: Reprodução/MBL.
Amanda Vettorazzo, figura conhecida do Movimento Brasil Livre (MBL) e pré-candidata à Câmara dos Vereadores de São Paulo, enfrentou uma difícil situação durante um evento público com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ativista, que tinha a intenção de expressar sua discordância em relação ao governo, foi cercada por eco de repúdios e confrontos físicos, que incluíram agressões verbais e físicas.
Acompanhada de seus colegas, incluindo Arthur Scara e Luis Miranda, Amanda enfrentou um ambiente hostil, onde, segundo ela, foi impedida de exercer sua liberdade de expressão de maneira pacífica. O clima de tensão aumentou rapidamente, culminando em agressões e até no furto do celular de um dos membros do grupo.
Agressões e Intimidação
Os eventos descritos por Vettorazzo ocorreram no campus da Universidade Federal de São Paulo em Osasco. Segundo relatos, após Amanda e seus colegas denunciarem suas opiniões contra o presidente, chamando-o de “ladrão” e afirmando que “seu lugar é na prisão”, a situação se descontrolou. Militantes presentes no evento não receberam com tolerância as críticas direcionadas a Lula, reagindo com agressividade.
Essas reações incluíram desde insultos verbais até agressões físicas severas, como puxões de cabelo e socos, que foram direcionados não só a Amanda, mas também aos seus companheiros de militância. Esse comportamento agressivo culminou no furto do celular de Luis Miranda, evidenciando um cenário de total desrespeito às normas democráticas de convivência e debate político.
Em resposta aos acontecimentos, Vettorazzo fez questão de registrar um boletim de ocorrência e desabafou sobre o incidente, criticando a hipocrisia de quem se diz defensor da democracia, mas pratica o oposto quando confrontado. Arthur Scara, visivelmente indignado com a situação, também se manifestou, reforçando a crítica ao que chamou de atitudes covardes por parte dos militantes de esquerda.
Resposta oficial do MBL
O Movimento Brasil Livre pronunciou-se oficialmente sobre o ocorrido, declarando seu apoio aos membros afetados e sua intenção em buscar reparação legal. A nota destacou a importância da liberdade de expressão e o direito ao protesto pacífico, elementos que foram veementemente violados durante o evento. Além disso, o MBL afirmou que providenciará suporte jurídico aos envolvidos, visando identificar e responsabilizar os agressores.