Na manhã desta sexta-feira (5/7), a capital mato-grossense foi palco de um crime chocante que repercutiu profundamente entre os profissionais da justiça e a população local. Renato Nery, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Mato Grosso, foi vítima de uma tentativa de homicídio bem em frente ao seu escritório, situado na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.
O momento do ataque foi quando Nery estava saindo de seu carro. A cena, rápida e violenta, deixou os transeuntes em estado de choque. Renato Nery, aos 72 anos, foi atingido por sete tiros, com um deles atingindo sua cabeça, segundo informou a Polícia Militar do estado. Ele foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital particular, onde se encontra em atendimento. O atual estado de saúde do advogado ainda não foi oficialmente informado.
⏯️Ex-presidente da OAB do MT sofre tentativa de homicídio
— Metrópoles (@Metropoles) July 5, 2024
Tentativa contra ex-presidente da OAB é o segundo atentado contra advogados no Mato Grosso em sete meses
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Resposta das autoridades
Diante deste ato estarrecedor, a OAB-MT não demorou a se pronunciar. Através de uma nota oficial, a organização declarou que já está em contato direto com as autoridades de segurança pública para acompanhar os desenvolvimentos e investigações dessa tentativa de homicídio assombrosa. Existe uma expectativa e demanda alta por respostas rápidas e efetivas por parte do sistema de justiça do estado.
A tentativa contra a vida de Nery marca o segundo atentado contra advogados no Mato Grosso em apenas sete meses. Em dezembro, a comunidade já havia sido abalada pelo assassinato de Roberto Zampieri, que foi mortalmente ferido com dez tiros enquanto também chegava ao seu escritório. Essa sequência de eventos violentos tem gerado uma atmosfera de medo e incerteza entre os profissionais da área.
O que dizem as investigações?
Ainda é cedo para traçar qualquer linha definitiva que ligue esses dois casos, mas já existe uma investigação intensa em andamento. Ademais, o assassinato de Zampieri trouxe à tona outra questão delicada que segue sob escrutínio judicial: o conteúdo do celular do advogado. Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Justiça tomou uma importante decisão ao proibir que os dados contidos no dispositivo fossem deletados, indicando a possível existência de informações cruciais relacionadas ao caso.