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Em uma reviravolta surpreendente, Juliana de Pádua Lacerda, viúva do conhecido Guilherme de Pádua — envolvido no notório caso de assassinato de Daniella Perez nos anos 1990 —, está agora sob o foco investigativo da Polícia Civil de Belo Horizonte, Minas Gerais. Recentemente, acusações graves foram atribuídas a Juliana, envolvendo-a diretamente com atividades criminosas de formação de quadrilha e estelionato.
Segundo detalhes fornecidos pelo colunista Leo Dias, a viúva teria aderido ao mundo do crime de forma involuntária inicialmente, ao ser vítima de um esquema que lhe custou uma grande quantia em dinheiro. Após ser fraudada, Juliana encontrou-se em uma posição complicada, que a levou a participar ativamente no grupo criminoso. A série de fraudes incluiu vítimas diversas, desde uma loja de açaí até idosos e estabelecimentos de móveis.
Como Juliana Lacerda foi Envolvida com a Quadrilha de Estelionatários?
As primeiras associações de Juliana com a quadrilha surgiram após um golpe doloroso. Juliana transferiu R$ 40 mil reais via Pix para uma empresa que prometia rendimentos atraentes, descobrindo depois que a corporação não passava de uma fachada. Desesperada com a elevada perda, ela se viu forçada a ceder um automóvel para cobrir parte da dívida imposta pelo grupo. Ainda enfrentando deficit financeiro, foi seduzida pela possibilidade de recuperar suas perdas por meio da criminalidade.
Ampliação das Operações Criminosas
A atuação da quadrilha, ingressada por Juliana, não se limitava a locais isolados. Durante investigações, a polícia identificou que eles executaram centenas de operações fraudulentas por todo o país. Um relatório policial detalhou que, somente sob um CNPJ investigado, havia mais de 200 boletins de ocorrência relacionados — indicativo da magnitude das operações dos criminosos. A cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, destacou-se como um dos pontos-chave utilizados pelo grupo para perpetrar seus esquemas.
Qual o papel da casa de Guilherme de Pádua nos esquemas criminosos?
Seguindo a morte de Guilherme de Pádua em novembro de 2022, a residência deixada por ele transformou-se em um centro para várias das atividades ilegais do grupo. Documentos e planejamentos relacionados aos golpes eram frequentemente administrados dentro deste espaço, tornando-se essencial para a logística da quadrilha.
- Fraude contra idosos: Vários idosos foram enganados por operações fraudulentas orquestradas por Juliana e seu grupo.
- Manipulação de negócios locais: Estabelecimentos como lojas de açaí e de móveis foram vítimas dos esquemas, sofrendo grandes prejuízos financeiros.
As consequências das ações de Juliana Lacerda e seus cúmplices continuam reverberando através das comunidades afetadas, enquanto a polícia intensifica seus esforços para desmantelar completamente a rede de estelionato e prevenir futuras vítimas desses golpes devastadores. A expectativa é que o desenvolvimento das investigações traga mais luz sobre o alcance completo das operações criminosas lideradas por Juliana.