Seis dias depois de deixar a Caixa Econômica Federal, o ex-presidente Pedro Guimarães se pronunciou sobre as denúncias de assédio sexual, por meio de um texto publicado na edição desta terça-feira, 5, da Folha de S. Paulo.
O economista falou que está sendo alvo de “um massacre insano e inquisitorial” e diz que vai lutar para provar a inocência. Entre as iniciativas, Guimarães afirmou que vai pedir imagens de câmeras de segurança, tanto da sede da Caixa em Brasília como de hotéis em que esteve a trabalho nos últimos tempos.
“Eu quero sofrer a mais profunda devassa a que uma pessoa pode ser submetida”, afirmou o ex-presidente da Caixa.-Publicidade-
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“Poucas coisas podem ser piores do que a situação em que uma vida inteira de correção e honestidade se vê tomada pela sombra de acusações baseadas apenas na palavra de alguns. No Direito criminal, até mesmo a versão de um delator não vale nada se não vier acompanhada de provas materiais que a convalidem.”
Pelo menos cinco funcionárias da Caixa acusam Pedro Guimarães de assédio moral e sexual, como toques íntimos não autorizados e convites incompatíveis com a relação profissional. Diante das repercussões do caso, o economista pediu demissão, na quarta-feira 29. Agora, enfrenta investigações, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal de Contas da União (TCU).