Após o encerramento do primeiro turno das eleições para a Assembleia Nacional francesa, políticos já se preparam para o segundo turno, marcado para o próximo domingo, 7. Segundo informações da revista Veja, enquanto a direita conservadora comemora a liderança, a esquerda apela por união para evitar a ascensão do Reagrupamento Nacional (RN). De acordo com pesquisas de boca de urna, o partido de direita alcançou mais de um terço dos votos, deixando Macron ainda sem pronunciamento oficial.
Logo após as primeiras projeções, Jordan Bardella foi um dos primeiros a se manifestar, instando os eleitores do RN a manterem a mobilização para o segundo turno. Para ele, apesar da vantagem inicial, a ameaça da extrema-esquerda ainda persiste.
Marine Le Pen, que segundo as projeções iniciais conquistou uma cadeira no parlamento, celebrou o desempenho de seu partido, afirmando que “a democracia falou” e os eleitores demonstraram um claro desejo de mudança após sete anos de governo “desdenhoso e corrosivo” de Macron.
“Nada está decidido e o segundo turno será crucial para evitar que o país caia nas mãos da coalizão de extrema-esquerda com inclinações violentas”, declarou Le Pen sobre a Nova Frente Popular, segunda colocada nas projeções.
Segundo Le Pen, o segundo turno oferecerá a Bardella “uma maioria absoluta na Assembleia Nacional para lançar um projeto de recuperação da França e restaurar a unidade e a harmonia nacional”.