O Papa Francisco expressou sua oposição à legalização das drogas em pronunciamento nesta quarta-feira (26). Ele denunciou os traficantes como “assassinos” e, ao mesmo tempo, enfatizou a importância de ouvir, compreender e apoiar cada viciado individualmente.
Na Praça de São Pedro, durante sua audiência semanal, Francisco afirmou que a redução da dependência não é alcançada por meio da liberação do uso de drogas, considerando essa ideia uma ilusão. Ele também destacou que cada viciado tem uma história pessoal única e deve ser tratado com compaixão e cuidado.
“A redução da dependência de drogas não é alcançada através da liberação do uso de drogas – isto é uma ilusão – como foi proposto, ou já implementado, em alguns países”, disse Francisco às multidões na Praça de São Pedro, na sua audiência semanal.
“Ao mesmo tempo, porém, lembremo-nos que cada viciado tem uma história pessoal única e deve ser ouvido, compreendido, amado e, na medida do possível, curado e purificado”, disse ele no que as Nações Unidas designaram como Dia Mundial das Drogas.
O Papa não fez distinção entre drogas leves, como a maconha (legalizada em alguns países para uso recreativo), e drogas pesadas, como heroína e cocaína. Além disso, ele condenou o impacto ambiental negativo da produção de drogas, especialmente na bacia amazônica da América Latina.