Em março, o Palácio de Buckingham anunciou a primeira viagem internacional do rei Charles III após o diagnóstico de câncer. De acordo com informações da Rádio Itatiaia, três meses depois, o monarca pode ter os planos alterados devido ao tratamento da doença e pode reduzir o tempo previsto da viagem.
A viagem do rei Charles e da rainha Camilla estava prevista para durar duas semanas, incluindo visitas à Austrália, Nova Zelândia e Samoa para a reunião dos Chefes de Governo. No entanto, segundo relatos do The Mirror, o casal real agora fará uma turnê apenas pela Austrália e Samoa, deixando de lado a visita à Nova Zelândia. O jornal informou que a etapa australiana da viagem será de aproximadamente seis dias, e que o Palácio de Buckingham está em contato constante com o governo federal australiano para ajustar os detalhes.
Um porta-voz do Departamento do Primeiro Ministro e do Gabinete australiano afirmou que os detalhes da viagem serão divulgados posteriormente. “Como chefe de estado australiano, Sua Majestade o Rei tem um convite permanente para visitar a Austrália e é sempre um visitante bem-vindo”, disse o porta-voz. “Quando os detalhes das visitas reais oficiais são finalizados, eles são anunciados formalmente pelo governo australiano e pelo Palácio de Buckingham”, completou.
Esta é a primeira vez que um monarca visita a Austrália em mais de uma década, após a viagem da falecida Rainha Elizabeth II, em 2011. Será a primeira visita do rei ao continente desde sua coroação em 2022, e sua 16ª visita no geral. O rei e a rainha estiveram na Austrália pela última vez em 2018, como então Príncipe de Gales e Duquesa da Cornualha, para os Jogos da Commonwealth da Gold Coast. O duque e a duquesa de Sussex, Harry e Meghan, também visitaram o país naquele mesmo ano, como parte de uma viagem de 16 dias pela Austrália, Nova Zelândia, Tonga e Fiji.
Em 17 de janeiro, o Palácio de Buckingham destacou que o rei Charles esteve em uma clínica de Londres para um “procedimento corretivo” devido ao aumento benigno da próstata. Ele descobriu o tumor após um check-up enquanto estava em sua residência em Birkhall, em Aberdeenshire, na Escócia.
Charles ficou internado por três dias na unidade de saúde e recebeu alta no dia 29 daquele mês. À época, foi informado que ele “estava bem”, e que Kate Middleton passou por uma cirurgia abdominal bem-sucedida. A princesa foi liberada e, posteriormente, o monarca deixou a unidade. Durante o tratamento, foi identificada “uma forma de câncer” e, por isso, o rei recebe cuidados desde então.
No dia 30 de abril, ele retornou à vida pública, conforme divulgou o Palácio de Buckingham. “Os próximos compromissos serão adaptados quando necessário para minimizar quaisquer riscos à recuperação contínua de Sua Majestade”, destacou o texto.
Kate, após a cirurgia, passou por exames pós-operatórios que confirmaram a presença de células cancerígenas. O diagnóstico foi revelado em março, época em que ela falou também que passa por quimioterapia preventiva. “Para todos os que enfrentam esta doença, seja qual for a sua forma, por favor não percam a fé ou a esperança. Vocês não estão sozinhos”, disse a princesa. À época, um porta-voz do Palácio de Kensington disse à imprensa britânica que a “princesa está focada em seu tratamento e sua recuperação completa”.