Em 2023, o setor que engloba informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas destacou-se como o maior criador de empregos. De acordo com dados da PNAD Contínua do IBGE, divulgados pelo R7, houve um acréscimo de 1,1 milhão de trabalhadores nesse grupo, um aumento expressivo de 9,8% em comparação com o ano anterior.
Outros setores que habitualmente lideram na geração de empregos também viram um aumento significativo. A administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais cresceram 4,5%, o que equivale a 765 mil novos postos de trabalho.
Contrastando com esse crescimento, as atividades do meio rural experimentaram uma queda de 4,2%, representando uma diminuição de 361 mil empregados na agricultura, pecuária, produção florestal e pesca.
O cenário do trabalho doméstico apresentou variações ao longo dos anos. Iniciando com 6,1 milhões de trabalhadores domésticos em 2012, o número caiu para 4,9 milhões em 2020 durante a pandemia de Covid-19. No entanto, houve uma recuperação para os mesmos 6,1 milhões em 2023, um aumento de 6,2% desde 2022.
Quanto ao trabalho autônomo, houve um crescimento notável de mais de 5 milhões de novos empreendedores na última década. Em 2023, o total chegou a 25,6 milhões. No entanto, menos de um quarto possuía CNPJ registrado no último ano.
Por fim, o número de empregadores com CNPJ registrado alcançou 81,3%, totalizando 3,5 milhões dos 4,3 milhões existentes em 2023. Isso representa um crescimento de 5,6% ou mais 228 mil pessoas comparado a 2022 e uma expansão significativa desde o início da série histórica.