O ministro da Secretaria Especial de Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, compareceu a uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara portando um panfleto contendo uma lista de notícias falsas relacionadas às enchentes no estado. Durante sua fala inicial, Pimenta destacou diversas “fake news” sobre a tragédia, enfatizando que as informações ali contidas eram mentirosas.
“Muitas vezes minha esposa me acompanha, não posso dizer o mesmo do senhor”, diz Paulo Pimenta a Paulo Bilynskyj.
— Metrópoles (@Metropoles) June 11, 2024
Deputado havia questionado ministro sobre a presença de sua esposa em voos feitos em aeronaves das Forças Armadas. pic.twitter.com/xhS176KVmE
Em seguida, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) questionou o ministro sobre a presença de sua esposa em um evento no Rio Grande do Sul. A resposta de Pimenta insinuou que o deputado era violento.
O deputado bolsonarista, ao retomar a palavra, afirmou que Pimenta tinha “uma moral de esgoto”. A tensão aumentou, e os deputados da base do governo ficaram insatisfeitos, gerando tumulto na Câmara.
Vale lembrar que, em maio de 2020, antes de se tornar deputado, Paulo Bilynskyj foi baleado pela modelo Priscila Delgado de Bairros, sua namorada à época. Segundo a Polícia Civil, Priscila tentou matar Bilynskyj com seis tiros por ciúmes e depois cometeu suicídio. A perícia confirmou o relato do policial, e o caso foi arquivado pela Justiça em junho de 2021.
Paulo Pimenta também criticou o foco nas fake news durante a crise das enchentes no Rio Grande do Sul. A sessão da CCJ, presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), contou com a participação de diversos nomes do PT, incluindo a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, também esteve presente na reunião.