Na costa da Flórida, EUA, uma sequência de ataques de tubarão resultou em três vítimas feridas, incluindo uma mulher que precisou ter parte do braço amputado e duas adolescentes.
Segundo informações do UOL, a mulher e as adolescentes foram alvo de dois incidentes distintos com tubarões, ocorridos com um intervalo de apenas 90 minutos, na sexta-feira (7). A mulher, de 45 anos, estava nadando com o marido em Watersound Beach quando, às 13h20, foi mordida na barriga e no braço por um tubarão.
A vítima foi rapidamente encaminhada em estado crítico para um hospital próximo, onde teve que amputar parte do braço esquerdo. Após o primeiro ataque, as praias da região hastearam bandeiras vermelhas duplas para alertar os banhistas, conforme informou o chefe dos Bombeiros de South Walton, Ryan Crawford, à NBC News.
O segundo incidente aconteceu somente 90 minutos depois, a aproximadamente 6,4 quilômetros de distância do primeiro ataque, e envolveu duas adolescentes que estavam se banhando em águas rasas. Uma das jovens, de 15 anos, sofreu ferimentos graves e foi levada ao hospital em estado crítico. A outra adolescente, de 17 anos, teve ferimentos leves no pé e foi encaminhada para o Centro Médico de Ascension Bay, onde se encontra estável.
O acesso ao mar foi interditado ao público na área do incidente. As autoridades locais estão orientando os banhistas a seguirem as instruções dos salva-vidas e dos fiscais de praia, que estão tentando manter as pessoas longe da água. Ainda não há uma data prevista para a reabertura das praias.
Crawford ressaltou que é “extremamente incomum” a ocorrência de dois ataques de tubarão em um intervalo de tempo tão curto. O último ataque de tubarão registrado no condado foi em 2021, e a última fatalidade relacionada a tubarões ocorreu em 2005.
O xerife Adkinson Jr. classificou os ataques como uma “anomalia”. Ele destacou a raridade de incidentes que envolvem múltiplas vítimas e pediu a cooperação do público para minimizar os riscos.
Ataques de tubarão são eventos raros. Em 2023, dos 59 ataques não provocados registrados em todo o mundo, 10 resultaram em fatalidades, de acordo com a Universidade da Flórida.