O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) disse, nesta segunda-feira (4), disse que teve negado o pedido do prontuário de atendimento da atriz Klara Castanho, vítima de vazamento de dados sigilosas no Hospital Brasil onde ela deu à luz.
Segundo a unidade de saúde, é necessária a autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
No mês passado, Klara Castanho revelou que foi vítima de abuso sexual,engravidou e decidiu entregar o bebê para adoção. A ação deveria ter acontecido em segredo de Justiça, mas, segundo a atriz, foi ameaçada por uma enfermeira do hospital, da Rede D’or, a ter seu caso divulgado para um jornalista.
O Coren-SP se colocou à disposição da artista, caso isso seja da vontade dela, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário.
Eis a nota do Corem-SP:
O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário.
O conselho reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos.