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No universo do requinte e da velocidade, a Ferrari se destaca como um ícone. Contudo, até mesmo as personalidades mais influentes e abastadas percebem que a riqueza por si só não garante a posse dos desejados automóveis da prestigiada marca italiana. Celebridades como Justin Bieber e Kim Kardashian já enfrentaram a realidade de que integrar o círculo seleto de donos de uma Ferrari exige algo além de simplesmente possuir uma fortuna. As informações são de O Antagonista.
A Ferrari, sinônimo de performance e exclusividade, zela rigorosamente pela sua reputação, estabelecendo normas severas para o uso, a menção e a personalização de seus veículos. Segundo Filip Rylant, representante da federação de mobilidade Traxio e ex-jornalista especializado em automóveis, essas medidas visam preservar a integridade e o prestígio global da marca Ferrari.
Por que a Ferrari estabelece critérios tão estritos para seus compradores?
A razão é clara: a exclusividade. A Ferrari não se limita a produzir automóveis; ela comercializa um estilo de vida, uma identidade. Assim, não surpreende que a companhia implemente políticas para regular o uso e a percepção pública de seus carros. Isso engloba a seleção criteriosa de quem pode ou não adquirir um Ferrari, excluindo frequentemente até mesmo os ricos e famosos.
Quais são as regras que podem levar alguém a ser vetado pela Ferrari?
- Conduta: os clientes da Ferrari devem preservar a imagem da marca. Comportamentos que possam denegrir a reputação do veículo ou da fabricante, como ocorreu com 50 Cent e Kim Kardashian, são proibidos.
- Personalizações: alterações não autorizadas são terminantemente proibidas pela Ferrari. Justin Bieber experimentou as consequências dessa política ao modificar a cor de seu Ferrari 458 F1 para azul sem consentimento prévio.
- Revenda: a Ferrari determina que os proprietários conservem seus carros por no mínimo um ano antes de revendê-los, uma norma que Floyd Mayweather desrespeitou, resultando em sua inclusão na lista negra.
O que implica estar na ‘lista negra’ da Ferrari? Ser incluído na lista negra da Ferrari implica na perda do privilégio de adquirir novos modelos da marca. Tal restrição enfatiza o caráter singular e exclusivo do grupo de donos de Ferrari. É um lembrete de que possuir um Ferrari transcende a compra; representa um compromisso duradouro com os princípios e a imagem da empresa.
Embora algumas pessoas possam considerar essas normas exageradas, para a Ferrari, elas são fundamentais para assegurar a pureza de sua imagem e a contentamento de sua clientela seleta. Curiosamente, essa política resulta em uma dinâmica na qual as celebridades proibidas muitas vezes buscam outras formas de manifestar seu status, o que por vezes envolve a criação de seus próprios “clubes” exclusivos.
Logo, se você aspira a fazer parte do distinto grupo de proprietários de uma Ferrari, tenha em mente: mais valioso que o capital é honrar e exaltar a imagem impecável da Ferrari. Afinal, integrar esse clube é um emblema de distinção e, evidentemente, de responsabilidade.