André Felippe Falbo Ferreira, conhecido como Pampa, faleceu nesta sexta-feira, 7 de junho, devido a complicações pulmonares decorrentes de uma reação à quimioterapia. O ex-jogador de vôlei, campeão olímpico em 1992, tinha 59 anos e estava internado na UTI da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
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Nascido em Recife, Pampa participou de sua primeira Olimpíada em Seul, em 1988, quando a seleção brasileira conquistou o quarto lugar. Quatro anos depois, ele se tornou campeão olímpico nos Jogos de Barcelona. Após sua carreira esportiva, Pampa dedicou-se à política e à administração pública.
Além de atuar em clubes brasileiros como Palmeiras e Suzano, Pampa também defendeu equipes estrangeiras, incluindo Lazio e Napoli na Itália. Ele também jogou vôlei no Japão, pelo Nec/Osaka. No entanto, foi com a seleção brasileira que ele se destacou, conquistando o título olímpico em 1992 e a medalha de ouro na Liga Mundial no ano seguinte.
O apelido “Pampa” surgiu no início de sua carreira, no Recife, devido à força de sua cortada, comparada ao coice de um cavalo da raça pampa, tradicional no Brasil.
Após se aposentar, Pampa ingressou na vida política, mantendo sempre sua conexão com o esporte. Ele trabalhou no Ministério do Esporte entre 2000 e 2002 e foi Secretário de Esportes em Suzano (SP) de 2007 a 2010. Posteriormente, assumiu a Superintendência Estadual de Esportes de Pernambuco, entre 2013 e 2015.
Na conquista do ouro em 1992, Pampa era reserva da equipe. O time titular incluía Tande, Geovane, Marcelo Negrão, Maurício, Carlão e Paulão. No entanto, ele teve momentos importantes, como no terceiro set equilibrado contra a Argélia, ainda na fase inicial, quando marcou três pontos consecutivos de saque, contribuindo para a vitória da equipe.
Pampa era casado com Paula Falbo e tinha duas filhas: Isabella Maria, de 4 anos, e Rafaella Ferrer, de 36 anos.