A experiência de perder um filho é indescritivelmente dolorosa. Agora, imagine enfrentar essa dor duas vezes, simultaneamente, e ter que tomar uma decisão tão angustiante. Brittney McWhite, mãe residente em Gloucester, Nova Jersey, nos Estados Unidos, e seu marido, enfrentaram essa terrível situação ao decidirem desligar os aparelhos que mantinham suas duas filhas vivas. London Marie, de 11 anos, e Wadale, de 14 anos, estavam internadas e dependiam exclusivamente das máquinas após um afogamento durante uma festa de família em uma piscina.
As duas crianças brincavam de “Marco Polo” na piscina quando a mãe se ausentou por cerca de três a quatro minutos para verificar o preparo da comida. Nesse breve intervalo, ocorreu a tragédia. Brittney relatou que conseguia ouvir as vozes das crianças enquanto brincavam, mas, ao voltar sua atenção para elas, não as encontrou mais. As crianças foram resgatadas do fundo da piscina, mas nenhuma delas recuperou a consciência.
Após uma semana de luta, os médicos concluíram que não havia mais possibilidades de recuperação. No último domingo (2), a família tomou a difícil decisão de desligar os aparelhos de suporte vital. Brittney expressou: “Manter minhas filhas conectadas às máquinas pelo resto da vida não é o ideal para nenhum pai ou mãe. Hoje, decidimos encerrar o suporte vital.”
Embora saiba que suas filhas estão em paz, Brittney enfrenta a devastação de perder não apenas uma, mas duas filhas. A dor é ainda mais desafiadora porque a vida continua, mesmo quando a capacidade de suportá-la parece insuportável.