Candidato ao governo de São Paulo (SP), o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrou com ação na Justiça para cassar a candidatura do atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB).
De acordo com a ação protocolada por Tarcísio no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Rodrigo Garcia praticou abuso de poder econômico com o uso da máquina pública do estado.
Na ação, Tarcísio faz quatro pedidos de investigação, tendo como alvos, por exemplo, a realização de “transferências voluntárias” de dinheiro para municípios paulistas desde a data em que Garcia assumiu o cargo de governador até a véspera do 1º turno.
Ele também aponta a assinatura de convênios com prefeituras no período anterior às eleições.
Segundo a ação protocolada por Tarcísio, Rodrigo Garcia estaria fazendo uma “cooptação” de prefeitos para garantir apoio na corrida ao governo do estado, estratégia que visaria atingir também deputados estaduais, com “uso escancarado da máquina pública para a obtenção de benefícios eleitorais”.
O pedido foi feito com base em matérias jornalísticas e consultas que a campanha de Tarcísio de Freitas diz ter feito no portal da transparência do governo do Estado.
Uma das reportagens é uma apuração do site UOL que mostra que Rodrigo Garcia turbinou a transferência de recursos para investimento livre a prefeitos do interior de SP.
Na ação, Tarcísio pede, se for o caso, que tanto Garcia quanto o candidato a vice-governador na chapa do tucano sejam declarados inelegíveis pelo período de 8 anos após o fim das investigações.