Foto: Reprodução/Evaristo Sá/AFP.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, estabeleceu que o partido só discutirá questões relacionadas à sucessão da presidência da Câmara dos Deputados após as eleições de outubro. As informações são de O Globo.
Arthur Lira (PP-AL) já foi informado sobre a decisão. Ele tem mantido uma política de silêncio entre os candidatos à liderança da Casa, declarando que só dará seu apoio a quem não discutir abertamente o assunto nos próximos cinco meses.
Valdemar e Jair Bolsonaro estão em sintonia com o presidente da Câmara e se comprometeram a apoiar o candidato de sua escolha. No entanto, o partido já indicou que deseja ter poder de veto se o candidato apoiado por Lira for alguém que desagrade a legenda. Bolsonaro, por exemplo, deixou claro que não aceitará um candidato que ele considere ser de esquerda.
Conforme relatado, os pré-candidatos Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA) mantiveram silêncio sobre a eleição interna da Casa, na esperança de serem apoiados por Lira. Por outro lado, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que também está na disputa, é o único que não seguiu a orientação. Apesar de ter recebido, no passado, a promessa de Lira de que seria apoiado por ele na eleição interna do próximo ano, o parlamentar não acredita que o acordo será mantido.
Lira tem demonstrado grande desconforto com o que considera ser a “antecipação” do debate sobre sua sucessão. A eleição interna ocorrerá em fevereiro de 2025. O parlamentar percebe um movimento para diminuir sua influência e tem trabalhado para contrariar isso.