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O influenciador e empresário Pablo Marçal iniciou um processo contra a Globo e a jornalista Natuza Nery, mas decidiu abandonar a ação. Marçal buscava a remoção de conteúdos, direito de resposta e indenização por danos morais após uma reportagem que o acusou de disseminar fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. As informações são do site Migalhas.
De acordo com o pedido, Marçal organizou uma campanha para arrecadar doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ele afirmou que durante a entrega das doações, os caminhões enfrentaram problemas quando as autoridades locais exigiram a apresentação de notas fiscais para as mercadorias transportadas.
A história do influenciador foi divulgada por vários sites de notícias. No entanto, uma reportagem da Globo News classificou a notícia sobre a detenção dos caminhões e a exigência de documentação fiscal como fake news.
A AGU também entrou com uma ação judicial pedindo direito de resposta contra o influenciador por ele ter publicado vídeos nos quais afirmava que as Forças Armadas estavam inertes diante da calamidade pública no Rio Grande do Sul.
Marçal argumentou na petição que as notícias divulgadas pela Globo e pela jornalista Natuza Nery foram difamatórias e prejudiciais, acusando-o falsamente de espalhar fake news. Ele alegou que essas reportagens causaram danos irreparáveis à sua reputação e imagem, tanto pessoal quanto profissional.
Na petição, Marçal solicitou que a Globo e Natuza Nery removessem todas as postagens com suposto teor difamatório em relação a ele e que fosse garantido seu direito de resposta, com a publicação de uma retratação em todos os canais onde as notícias foram divulgadas.
Após a repercussão da notícia sobre os caminhões barrados, no dia 7 de maio, a Brigada Militar do Estado gravou um vídeo desmentindo a informação. “Reforçamos que não estamos impedindo a circulação de nenhum tipo de alimento para doação”, disse um coronel no vídeo.
“Não estamos realizando a fiscalização de notas fiscais, muito menos fiscalizando embarcações. Nosso grande objetivo no momento é acolher o povo gaúcho e todos aqueles voluntários que estão fazendo isso receberão o apoio da Brigada Militar”, acrescentou.
No dia 11, Pablo Marçal pediu a desistência da ação, sem fornecer argumentos para tal.
O pedido foi homologado no dia 13 de maio, pelo juiz de Direito Evandro Lambert De Faria, da 8ª vara Cível de São Paulo.