O câncer de pulmão é a forma mais letal de câncer globalmente, com números alarmantes de novos casos a cada ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, foram registrados cerca de 2,5 milhões de novos diagnósticos dessa doença, representando 12,4% do total de casos de câncer.
Embora tosse persistente e falta de ar sejam sintomas frequentemente associados ao câncer de pulmão, outros sinais menos evidentes, como inchaço no rosto e pescoço, também podem indicar sua presença. Esses sintomas podem ocorrer devido à pressão exercida pelo tumor sobre a veia cava superior ou seu avanço em direção aos gânglios linfáticos próximos.
A detecção precoce é crucial, pois a maioria dos sintomas só aparece em estágios avançados da doença, o que compromete a eficácia do tratamento e a sobrevivência do paciente. Infelizmente, apenas 16% dos casos são identificados precocemente, destacando a importância de exames regulares, especialmente para indivíduos de alto risco.
O tabagismo é o maior fator de risco para o câncer de pulmão, estando diretamente relacionado a cerca de 85% dos casos. Além dos fumantes ativos, aqueles expostos ao fumo passivo, poluição exacerbada ou produtos químicos também enfrentam riscos.
Recomenda-se que pessoas entre 55 e 80 anos, especialmente aquelas com histórico significativo de consumo de tabaco, realizem exames periódicos. O diagnóstico da doença envolve exames de imagem e, posteriormente, uma biópsia para confirmar o câncer de pulmão e determinar seu estágio, permitindo um plano de tratamento mais direcionado.