Durante uma reunião com empresários do setor siderúrgico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou uma opinião controversa sobre os recentes problemas enfrentados pela Boeing, a gigante norte-americana da aviação.
Segundo Lula, os trágicos acidentes envolvendo os modelos 737 Max (último grande desastre enfrentado pela empresa), que resultaram na perda de 346 vidas, acabaram beneficiando a indústria aeronáutica brasileira ao evitar a venda da Embraer para o grupo americano.
Nós estamos vendendo até coisas que não temos de tanto que as pessoas acreditam que a gente tem”, diz Lula ao comemorar abertura de novos mercados.
— Metrópoles (@Metropoles) May 20, 2024
“Ainda bem que a Boeing teve um desastre
e não quis mais a Embraer”, prosseguiu o presidente ao comemorar que a empresa não foi… pic.twitter.com/BiZk4v1rYR
“Ainda bem que a Boeing teve um desastre e não quis mais a Embraer”, afirmou Lula, abordando temas que variaram desde o crescimento econômico do Brasil até a reconstrução do Rio Grande do Sul após uma significativa tragédia climática. O presidente também propôs a criação de um fundo internacional financiado por “pessoas poluidoras” para auxiliar na recuperação do estado, destacando como as crises podem ser transformadas em oportunidades.
Além disso, Lula aproveitou o momento para criticar a imprensa, compartilhando sua abordagem pessoal para lidar com críticas e reportagens negativas. “Se você quiser deixar alguém que escreveu um artigo contra você nervoso, é deixar ele saber que você não leu o artigo dele”, provocou, arrancando risos dos presentes.
Esse discurso ocorre em um momento em que o governo busca estimular o crescimento do PIB nacional e atrair investimentos estratégicos. O anúncio de R$ 100 bilhões em investimentos no setor siderúrgico, vinculado ao aumento das alíquotas de importação do produto, destaca a necessidade de “fazer a coisa certa” e usar os desafios como impulso para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.