Crateras abertas em várias regiões da Grande Natal, imóveis alagados com perdas de pertences dos moradores, redes de drenagem afetadas, deslizamentos em áreas de encostas, queda de árvores, transbordamento de lagoas de captação e casas interditadas em detrimento do risco de desabamento. Essa é a situação dos municípios da Região Metropolitana de Natal após um final de semana intenso de chuvas que somaram média de 264mm nas últimas 96horas.
Acompanhando de perto todos os transtornos causados, o deputado federal General Girão acionou o Governo Federal, ainda na noite deste domingo (3), para solicitar apoio às prefeituras dos municípios afetados e a população atingida. “Desde ontem estou em contato com os Ministérios do Desenvolvimento Regional e também da Cidadania para avaliar as possibilidades de ajuda do Governo Federal. A orientação que nos foi passada e que eu já repassei para todos os prefeitos da Região Metropolitana é a necessidade da decretação de estado de calamidade, o que já foi feito pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias. No tocante às cestas básicas para as pessoas desabrigadas ou com impossibilidade de produção porque têm muitas áreas alagadas próximo ao Rio Extremoz e Rio Ceará-Mirim, por exemplo, em que se plantavam bananas, macaxeiras, legumes e tudo foi perdido, então também já fizemos essa solicitação”, apontou o parlamentar.
Nas primeiras horas desta segunda-feira (4), o General Girão visitou algumas áreas prejudicadas pelas chuvas, conversou com moradores e com agentes da Defesa Civil. “Visitando o bairro de Felipe Camarão no trecho em que a BR-226 foi interditada, constatamos que a obra de esgotamento feita há décadas teve alguns pontos que cederam e que foram abrindo com o aumento das chuvas, descendo muita areia ao trecho da rodovia, que não cortou, mas que tem colocado em risco alguns imóveis”, completou o parlamentar.
Considerando que não houve, por parte da Defesa Civil, nenhuma solicitação para relocação de pessoas atingidas pela chuva, o General Girão criticou o cancelamento das aulas das escolas estaduais. “Os alunos já estão tão prejudicados em função da pandemia, nos causa grande preocupação esse cancelamento das aulas, já que não houve necessidade da utilização destes prédios por parte de desabrigados”, acrescentou.