O subprocurador-geral de Justiça de São Paulo, Wallace Paiva Martin Junior, tomou medidas após uma denúncia de violência doméstica envolvendo o promotor Wanderley Trindade Júnior, da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado. A mulher, que está grávida de seis meses, registrou um boletim de ocorrência relatando uma discussão que resultou em socos e chutes desferidos por Trindade Júnior.
No sábado, dia 4, ocorreu o entrevero entre o casal. No domingo, dia 5, Wallace solicitou medidas protetivas de urgência, que foram deferidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Além da investigação criminal, o promotor também será submetido a procedimento na Corregedoria-Geral do Ministério Público de São Paulo.
Detalhes do caso foram divulgados pelo site G1 e posteriormente confirmados pelo Estadão. Segundo a mulher, a discussão teve início quando ela percebeu que o marido havia bebido. Durante o conflito, o promotor a teria chamado de “parasita” e “vag4bunda”.
Ela tentou dar um tapa nele, mas a situação se agravou quando Trindade Júnior reagiu violentamente e a empurrou. As agr3ssões só cessaram quando uma caseira interveio.
COM A PALAVRA, A PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
“O MPSP informa que a Procuradoria-Geral de Justiça, assim que foi informada pela Polícia Judiciária sobre o registro de ocorrência relativo à violência doméstica, ajuizou pedido de medidas protetivas no plantão de segundo grau do Tribunal de Justiça. Houve também comunicação dos fatos à Corregedoria, bem como instauração de Procedimentos Investigatório Criminal no âmbito do Setor de Competência Originária para investigar a conduta do promotor. Nesta investigação, serão apurados os fatos e tomadas as devidas providências que o caso requer, de acordo com a legislação em vigor e com absoluto respeito ao devido processo legal, dispensando-se à vítima toda a assistência da qual necessite.”