O Itaú está bastante satisfeito com o show da Madonna, conforme afirmou o CEO da instituição, Milton Maluhy. Embora não tenha divulgado o impacto específico do evento em termos de abertura de contas ou consciência de marca, o banco enxerga um saldo positivo, especialmente para o governo do Rio de Janeiro.
“Não fizemos esse evento com o objetivo nem de abrir mais contas, nem de trazer só um recall [manutenção da marca na lembrança das pessoas]. Faz parte de uma série de eventos que têm sido feitos para a celebração dos cem anos”, explicou Maluhy durante uma entrevista coletiva para discutir os resultados do banco no primeiro trimestre deste ano.
O show, que encerrou a Celebration Tour na praia de Copacabana no último sábado (4), teve custos de aproximadamente R$ 60 milhões, de acordo com informações declaradas pela produtora Bonus Track Entretenimento ao governo do estado do Rio de Janeiro.
“Quisemos fazer algo para a população, então a ideia de um evento gratuito vem daí. Queríamos dar para a população, para o país, um show da relevância do show da Madonna”, acrescentou o presidente do Itaú.
O evento atraiu cerca de 1,6 milhão de pessoas à praia, segundo dados da Riotur, empresa de turismo vinculada à Prefeitura do Rio.
Sobre as críticas negativas relacionadas ao show, que incluíram palavrões e conotação sexual, Maluhy comentou: “Naturalmente, a Madonna tem o script dela, tem o roteiro dela, a gente não entra nesse tipo de discussão. É o show que ela define, que o time dela define. O que a gente queria era fazer e ser parte de um grande evento, dado que ela fez parte da nossa campanha dos cem anos.”
A cantora é uma das celebridades destacadas na nova campanha publicitária do Itaú, que adota o slogan “feito de futuro” em substituição ao anterior “feito para você”.
“Ficamos muito felizes com o impacto e com tudo que foi feito. De levar uma agenda cultural, de música, para alegrar a vida dos brasileiros e para a gente unir o país num momento importante como esse, para que todos possam celebrar e curtir um final de semana diferente.”, concluiu o presidente do banco.