Vinculado à prefeitura de Belo Horizonte (MG), o Centro de Referência das Juventudes da cidade causou polêmica na semana passada. Isso porque o local abrigou uma “exposição de arte” com vários cartazes. Um deles dizia: “Vamos transexualizar bebês, e não há nada que você possa fazer contra isso”.
Outras peças da obra CAUSCRJ22 continham desenhos com feições demoníacas, dizeres em linguagem neutra — a exemplo de “menine” — e “Deus está morto”, em referência às obras do escritor Friedrich Nietzsche.
A exposição circulou nas redes sociais, depois de um cinegrafista amador registrar as imagens. A Oeste, a prefeitura de Belo Horizonte confirmou a veracidade do caso e informou que a peça já foi retirada. “Não compactuamos com nenhum tipo de manifestação de ódio ou que viole os direitos humanos”, informou. “A remoção dos cartazes foi providenciada.”
Nas redes, internautas lembraram da exposição Queermuseu, do Santander, que seria exposta em Porto Alegre (RS), em 2017. O banco, contudo, cancelou a mostra antes mesmo de ser lançada, após descobrir-se o teor das peças, que erotizavam crianças. Um dos quadros falava em “criança viada e travesti”.