O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AP), se manifestou nesta sexta-feira (26) sobre as declarações do influenciador de esquerda Felipe Neto. Lira acionou a polícia legislativa e denunciou Felipe Neto por injúria.
A controvérsia entre os dois teve início quando Felipe Neto chamou Lira de “excrementíssimo” durante um evento sobre a regulação das redes sociais na casa legislativa. Na ocasião, Neto defendia a votação do PL das “fake news”, também conhecido como PL da censura.
Segundo Lira, o influenciador aproveitou o debate sobre a regulação das redes sociais “para escrachar, ganhar mídia e likes”. Ele ressaltou que o que Felipe Neto fez “não é liberdade de expressão”, mas sim “ser mal educado”.
“Uma crítica constante sobre as redes socias é a falta de civilidade, respeito e educação de muitos que a utilizam. Confunde-se liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez o sr Felipe Neto em seminário na Câmara, meio público para o bom debate mas que ele usou para escrachar e ganhar mídia e likes. Isso não é liberdade de expressão. É ser mal educado”, escreveu Lira.
Após tomar conhecimento da denúncia de Lira, Felipe Neto defendeu sua liberdade de opinião. Ele afirmou que sua intenção ao mencionar “excrementíssimo” foi fazer uma piada com a palavra “excelentíssimo”, de forma satírica.
Apesar de defender sua própria liberdade de expressão, recentemente, Felipe Neto também se posicionou a favor da censura a perfis nas redes sociais, imposta por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele criticou os jornais que denunciam abusos, alegando que buscam apenas cliques.