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Durante uma entrevista ao programa Tá na Hora, Andreas von Richthofen afirmou que tem questões não resolvidas com sua irmã, Suzane, responsável por planejar a morte de seus pais, Marísia e Manfred, em 2002. As informações são do Diário do Brasil.
“Ela deveria me procurar. Né?”, questionou Andreas, na conversa veiculada pelo SBT na sexta-feira 19. “Pois tem o dinheiro também que vamos dividir do que ficou lá atrás. Suzane tem os recursos dela. Só a Justiça vai dizer.”
Na mesma entrevista, Andreas comentou sobre uma carta de Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane e condenado pela morte de Marísia e Manfred, na qual ele se declarou como a maior vítima do crime e pediu perdão. Andreas, porém, respondeu que não vai aceitar o pedido, tampouco se aproximar do ex-cunhado.
“Não vou servir chazinho para os caras”, ironizou Andreas. “Fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?”
Daniel Cravinhos negou ter sido “forçado” a cometer o assassinato dos pais de Andreas von Richthofen.
Daniel, condenado a 39 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia, disse não ser mais capaz de “sustentar” a ideia de que foi “manipulado” e “forçado” a cometer o crime hediondo pela ex-namorada Suzane. A entrevista foi concedida ao jornal O Globo, na quarta-feira 17.
“Depois de tanto tempo, não é mais possível sustentar essa ideia”, disse Daniel Cravinhos. “Não vou minimizar o que fiz. Muito menos serei um canalha e jogarei a culpa toda para cima dela.”
Daniel afirmou também que ele, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane são igualmente “responsáveis” pelo crime que chocou o Brasil.
“Temos encargos iguais no crime”, disse Daniel Cravinhos. “Essa é a verdade. A ideia foi minha e de Suzane. Não sou oportunista para, nesse estágio da vida, tirar o meu corpo fora para diminuir as minhas responsabilidades. Meu maior dilema é justamente esse: como fiz algo tão terrível sem ter sido forçado por ninguém?”
Daniel disse não saber “como apontar um único motivo” para ter matado Manfred e Marísia von Richthofen. Afirmou que “a maior bobagem” seria apresentar como “motivação” do crime o fato de os pais de Suzane serem contra o relacionamento deles.