Reprodução/Prefeitura de Campinas
A vereadora Paolla Miguel, diante das acusações e da instauração de uma Comissão Permanente (CP) pela Câmara Municipal de Campinas, expressou que se sente injustiçada e alvo de perseguição política. Ela enfatiza que sua contribuição para o evento “Festa Bicuda” foi estritamente limitada à alocação de recursos para infraestrutura básica, como banheiros químicos e palco, e nega qualquer envolvimento na seleção de conteúdo ou artistas.
Paolla Miguel ressalta que a acusação é infundada e que ela tem sido uma defensora ativa de comunidades marginalizadas, incluindo a comunidade LGBT e a juventude negra. Ela declara que continuará sua luta política e enfrentará o processo com determinação, reiterando que não tinha conhecimento prévio do conteúdo inapropriado que ocorreu durante o evento.
A vereadora tem um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa, enquanto a CP tem noventa dias para investigar as acusações. Se o relatório final da CP indicar que Paolla Miguel violou as leis mencionadas na denúncia, a cassação de seu mandato será submetida a votação no plenário, necessitando de dois terços dos votos dos trinta e três vereadores para que seja efetivada.
A situação destaca a complexidade das responsabilidades e do escrutínio público enfrentados por figuras políticas, bem como a importância da transparência e da ética na gestão de fundos públicos e na realização de eventos culturais.